Eurodeputado José Manuel Fernandes realça grande impacto dos fundos europeus na inclusão social

Em visita ao lar de idosos de Nogueiró, no concelho de Braga, o eurodeputado José Manuel Fernandes vincou a sua determinação na defesa da coesão social e territorial, para o que considera vital a intervenção ativa e concertada de todos os atores sociais e agentes de desenvolvimento.

Com o objetivo de ajudar a encontrar soluções para os problemas que afetam a instituição, José Manuel Fernandes reuniu com os dirigentes da Associação Social, Cultural, Recreativa e Desportiva de Nogueiró (ASCREDNO), onde destacou a coesão social como uma prioridade estratégica consagrada no novo programa de financiamento comunitário para o período 2014-2020.

“São recursos disponíveis que têm assegurado a Portugal um forte desenvolvimento na capacidade de resposta às necessidades sociais, num processo onde tem sido absolutamente decisiva a iniciativa das IPPS, que são quem está no terreno e conhece, como ninguém, as necessidades, os problemas e também as melhores formas de responder às situações mais difíceis”, sustentou José Manuel Fernandes.

O Eurodeputado socialdemocrata fez mesmo questão de sublinhar que “estruturas locais, como as pequenas IPSS, são exemplos notórios de como rentabilizar os parcos recursos muitas vezes disponíveis”.

E reforçou a ideia referindo que estas instituições, “com pouco dinheiro, conseguem fazer grandes obras, de grande impacto para as comunidades, em contraponto com projetos megalómanos que se tornam sumidoiros de avultados investimentos e grandes recursos”,

Na visita ao lar de idosos da ASCREDNO, José Manuel Fernandes realçou a constatação do trabalho humanista e da grande afetividade dos funcionários e voluntários no relacionamento com os utentes, numa instituição com 60 idosos no lar e a prestar apoio domiciliário a 30 idosos.

Como explicou João Tinoco, presidente da Junta de Nogueiró e Tenões, esta é uma zona que se carateriza por uma população, genericamente, de rendimentos baixos, com implicações também ao nível da sopensões e reformas. Por isso, é preciso um esforço financeiro maior por parte das instituições sociais para garantir a assistência adequada.

Segundo os dirigentes da ASCREDNO, a lista de pedidos de pessoas de terceira idade para entrarem no lar “é grande”, pelo que é com expectativa redobrada que encaram a possibilidade de verem viabilizada a passagem das atuais instalações – na parte inferior do edifício da sede da Junta – para um novo edifício cedido gratuitamente pelas Irmãs de S. José de Cluny.

Para que a transferência de instalações se possa consumar, há necessidade de efetuar algumas obras de adaptação no edifício – construído há quatro anos e em excelentes condições –, seguindo também orientações dos técnicos da Segurança Social. O processo está igualmente a ser acompanhado pela Câmara Municipal de Braga, considerando a importância da resposta social em causa.

Conforme explicou o eurodeputado José Manuel Fernandes, algumas obras poderão ser financiadas ao abrigo da necessidade de melhorar a eficiência energética do edifício, tratando-se de uma área prioritária na utilização dos novos fundos europeus, num processo em que poderá ainda contar com a colaboração da CCDR Norte.