Artigos de Opinião

José Manuel Fernandes aborda diversas materias políticas da atualidade nacional e europeia.

HABITAÇÃO: MAIS UM PACOTE DE PROPAGANDA

Este “arrendamento à força” é mais um dos ataques do socialismo radical, bem à moda de Pedro Nuno Santos, cujas tropas permanecem presentes e ativas no governo. Seguindo a mesma lógica, o governo também declara guerra ao alojamento local, esquecendo-se que foi graças ao seu crescimento que muitos imóveis foram reabilitados e centros de cidades dinamizados, aumentando a segurança, consumo e riqueza dos cidadãos.

Fundos e PRR: não basta gastar

Não se pode traçar o caminho quando não se sabe o destino. Qual é o desígnio para Portugal? Quais são as metas que queremos atingir no nosso país, por cada região, em termos de competitividade, produtividade, aumento das exportações, educação, combate à pobreza, investigação? Não sabemos, porque não há planeamento, estratégia, e por isso não temos projetos prontos para avançar.

A razão está do lado dos professores

Os professores estão desanimados, tristes, desmotivados e revoltados. As reivindicações que fazem são justas e favorecem o interesse nacional. Os slogans como a “paixão da educação” podem servir para caçar – momentaneamente – votos, mas de nada servem se não forem acompanhados de ações concretas. Os professores assim como a generalidade dos portugueses estão fartos de proclamações.

Reforçar a democracia, melhorar a governação

Tenho insistido que os valores europeus, como a democracia, estado de direito, liberdade, defesa da vida e da dignidade humana, têm de ser o chão comum da nossa sociedade. Eles são a base, o alicerce do desenvolvimento económico e social. Erradamente, damos estes valores que conquistámos como absolutamente adquiridos, o que não é verdade: estes valores precisam de ser defendidos, reforçados e promovidos incessantemente. Por isso, faço votos que em 2023 as democracias se fortaleçam, as ditaduras enfraqueçam e os populismos de esquerda e direita regridam. Será a melhor forma de ultrapassarmos a guerra e vencermos os desafios comuns que enfrentamos.

2022: Ano difícil e desafiante

Neste artigo, realço alguns factos de 2022 que considero relevantes.
1- Em 24 de Fevereiro a Rússia iniciou uma guerra invadindo – sem justificação – a Ucrânia.
2- A vitória de Emmanuel Macron foi sofrida, mas muito importante para a UE.
3- Do outro lado do nosso continente, a vitória de Lula nas presidenciais trouxe esperança.
4- O ano que agora finda representa também o fim da pandemia.
5- A nível nacional é de destacar que António Costa ganhou as eleições com maioria absoluta.
6- 2022 foi o primeiro ano do PRR e deveria ter sido – pelo menos – o primeiro ano do Portugal 2030.
7- Tenho insistido que temos uma tempestade de milhões prestes a transformar-se num Tsunami.

Votos de um excelente 2023.

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A dívida dos PRR não pode asfixiar o futuro

A Comissão Europeia (CE) apresentou uma tímida proposta de revisão do Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2021/2027 e o pacote de novos recursos próprios para financiar o orçamento. Uma proposta onde há – apenas – um reforço dos montantes para o apoio à Ucrânia, dos valores destinados ao pagamento da dívida do NextGenerationEU (NGEU) – que deu origem aos PRR de cada Estado-membro – e pequeníssimos reforços para o cumprimento do objectivo da autonomia estratégica da UE.

Contentes com a UE, insatisfeitos com o Governo de Portugal

A União Europeia é sinónimo de paz, de valores, de desenvolvimento. Muitas vezes é vítima do seu próprio sucesso. Por exemplo, a paz é dada – erradamente – como absolutamente garantida. A UE foi construída tendo como objetivo inicial e principal a paz e, desde então, nunca mais tivemos guerra entre os Estados-Membros.
A UE está alicerçada nos valores europeus da democracia, Estado de Direito, liberdade, defesa da vida e da dignidade humana. Deles decorre o princípio da solidariedade e é sobre estes valores e princípios que construímos o desenvolvimento.

Defender o ambiente: urgência e gradualismo

O combate às alterações climáticas exige firmeza, um gradualismo urgente e um plano envolvente e transversal. Além disso, é necessário dizer a verdade aos cidadãos. Há empregos que vão ser destruídos, mas novos empregos serão criados. Há que trabalhar nas competências dos trabalhadores.

Apoiar as crianças, garantir o futuro

Hoje, dia 1 de junho, celebra-se o Dia Internacional da Criança, data que assinala a necessidade de proteger os direitos e o superior interesse daqueles que serão o futuro do amanhã, tempo oportuno para refletirmos sobre os Direitos das Crianças no contexto de Portugal e da União Europeia.

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