Artigos de Opinião

José Manuel Fernandes aborda diversas materias políticas da atualidade nacional e europeia.

PRIORIDADE À TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

A União Europeia almeja reforçar a sua soberania digital, apresentando como premissa a priorização às pessoas, com soluções digitais que visam criar oportunidades para as empresas, assim como contribuir para a luta contra as alterações climáticas e, ainda, promover uma economia europeia próspera, sustentável e dinâmica. A construção do futuro digital pretende transformar a União Europeia numa referência mundial em termos da economia digital, com benefícios para os cidadãos e para as empresas dos Estados-Membros, assim como para o ambiente.

A TAP – Inimputabilidade e desfaçatez

Os governantes socialistas consideram-se politicamente inimputáveis. Um governo do PSD nunca teria sobrevivido à tragédia de Pedrógão Grande nem aos escândalos a que ultimamente temos assistido. Há – e sempre houve – uma complacência enorme da população e da comunicação social para com a incompetência, a arrogância e a prepotência dos governos socialistas. O que teria acontecido eleitoralmente ao PSD se tivesse levado Portugal à bancarrota ou se tivesse um primeiro-ministro que fosse detido e acusado?

O Ensino Superior e a insensibilidade social do governo

Defendo a ascensão social de cada português independentemente do sítio onde nasça ou das condições financeiras da respetiva família. Para tal, a educação é fundamental. No entanto, o cenário atual é desanimador. Infelizmente, os professores têm sido – permanentemente – desconsiderados. No Ensino Superior há um claro desinvestimento por parte do governo. Os fundos europeus vão ajudando a camuflar a falta de aposta do governo na educação, sobretudo na área das infraestruturas. Há que sublinhar que a educação é uma competência nacional a que orçamento de estado teria de dar a devida resposta.

Incluir, combater a pobreza

A UE tem o estado social mais forte do planeta. É uma conquista que temos de preservar. Para isso, é essencial reforçarmos a nossa competitividade, criarmos riqueza. Os valores europeus que partilhamos obrigam-nos à solidariedade, a não deixar ninguém para trás. Estas frases não podem ser slogans. Têm de ser concretizadas. Tenho insistido na necessidade de consertarmos o elevador social. A pobreza não pode ser uma fatalidade, algo que – por vezes – se transmite de geração para geração.

Mudança para a igualdade

No dia 8 de março celebrou-se o Dia Internacional da Mulher e é obrigatório falar-se da violação de direitos fundamentais e do princípio da igualdade. As mulheres têm vencimentos inferiores ao dos homens, uma realidade agravada pelo facto de serem os homens quem ocupa mais cargos políticos e dirigentes, quer na administração pública, quer nas empresas.
Em Portugal, as mulheres recebem, em média, um salário bruto 13% inferior ao dos homens. No Índice Global de Disparidade de Género, o Fórum Económico Mundial coloca Portugal na 29.ª posição, num total de 146 países. A este ritmo será necessário mais de um século para eliminar as desigualdades de género no mundo, um balanço negativo no desempenho de Portugal.

É urgente melhorar o SNS

Nos últimos anos verificamos uma degradação crescente do nosso sistema nacional de saúde (SNS). Há caos nas urgências, constantes demissões de equipas de chefia e cirurgias urgentes atrasadas. O que ouvimos e lemos todos os dias são notícias como: “11 chefes de urgência geral apresentam demissão”, “Utentes de Loures estupefactos com fecho da urgência pediátrica do Hospital Beatriz Ângelo”, “Doentes à espera de internamento no Amadora- Sintra são quase o triplo da sua capacidade” … E poderia continuar a enumerar muitos outros títulos e notícias que a todos nos entristecem e preocupam. A realidade é chocante.

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Artigos Anteriores

MUNDO LIVRE E JUSTO

Defendo um mundo aberto, tolerante e justo, onde cada
pessoa seja livre, tenha qualidade de vida e igualdade de
oportunidades.
Infelizmente, à escala global, as democracias estão a ser atacadas
e minadas! Os valores da democracia, Estado de Direito,
liberdade, defesa da vida e da dignidade humana são alvo de
violações e ataques permanentes.

A tragédia no Mediterrâneo: inaceitável indiferença

Em cada pessoa vejo alguém igual a mim. Defendo os direitos humanos, a vida e a dignidade humana. Se calhar, o facto de ser católico, reforça estes valores e leva-me a saber que há uma alma em cada vida humana e que devo amar o outro como a mim mesmo. Sou contra a pena de morte, os descuidos e a negligência que ceifam vidas.
As mortes no Mediterrâneo, a indiferença que elas -agora- geram são um sinal da nossa
decadência.

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