Artigos de Opinião

José Manuel Fernandes aborda diversas materias políticas da atualidade nacional e europeia.

A tragédia no Mediterrâneo: inaceitável indiferença

Em cada pessoa vejo alguém igual a mim. Defendo os direitos humanos, a vida e a dignidade humana. Se calhar, o facto de ser católico, reforça estes valores e leva-me a saber que há uma alma em cada vida humana e que devo amar o outro como a mim mesmo. Sou contra a pena de morte, os descuidos e a negligência que ceifam vidas.
As mortes no Mediterrâneo, a indiferença que elas -agora- geram são um sinal da nossa
decadência.

A dívida dos PRR não pode asfixiar o futuro

A Comissão Europeia (CE) apresentou uma tímida proposta de revisão do Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2021/2027 e o pacote de novos recursos próprios para financiar o orçamento. Uma proposta onde há – apenas – um reforço dos montantes para o apoio à Ucrânia, dos valores destinados ao pagamento da dívida do NextGenerationEU (NGEU) – que deu origem aos PRR de cada Estado-membro – e pequeníssimos reforços para o cumprimento do objectivo da autonomia estratégica da UE.

Contentes com a UE, insatisfeitos com o Governo de Portugal

A União Europeia é sinónimo de paz, de valores, de desenvolvimento. Muitas vezes é vítima do seu próprio sucesso. Por exemplo, a paz é dada – erradamente – como absolutamente garantida. A UE foi construída tendo como objetivo inicial e principal a paz e, desde então, nunca mais tivemos guerra entre os Estados-Membros.
A UE está alicerçada nos valores europeus da democracia, Estado de Direito, liberdade, defesa da vida e da dignidade humana. Deles decorre o princípio da solidariedade e é sobre estes valores e princípios que construímos o desenvolvimento.

Defender o ambiente: urgência e gradualismo

O combate às alterações climáticas exige firmeza, um gradualismo urgente e um plano envolvente e transversal. Além disso, é necessário dizer a verdade aos cidadãos. Há empregos que vão ser destruídos, mas novos empregos serão criados. Há que trabalhar nas competências dos trabalhadores.

Apoiar as crianças, garantir o futuro

Hoje, dia 1 de junho, celebra-se o Dia Internacional da Criança, data que assinala a necessidade de proteger os direitos e o superior interesse daqueles que serão o futuro do amanhã, tempo oportuno para refletirmos sobre os Direitos das Crianças no contexto de Portugal e da União Europeia.

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Ouvir e envolver para modernizar o SNS

O Sistema Nacional de Saúde (SNS) é imprescindível para os portugueses. Infelizmente, aqueles que mais dizem defendê-lo estão a destruí-lo em resultado da enorme incompetência da governação socialista. É importante perceber que a questão não é a falta de dinheiro. É de registar, por exemplo, que o governo, inexplicavelmente, não solicitou 8.300 milhões de euros que estavam disponíveis, até 31 de agosto do corrente ano, na vertente dos empréstimos do PRR.

É uma urgência reanimar o Sistema Nacional de Saúde

A saúde dos portugueses está em risco. O Sistema Nacional de Saúde (SNS) está num estado caótico. A responsabilidade é do Governo socialista que, devido única e exclusivamente à sua enorme incompetência, colocou o SNS numa grave situação e de difícil retorno. Não restam dúvidas de que temos um SNS em colapso. O que é difícil de compreender, porque dinheiro não falta ao Governo. Nunca um Executivo teve tantos milhões de fundos europeus e tanto excedente orçamental em virtude da elevada carga fiscal que sobrecarrega os portugueses. Porém, em troca, os portugueses vêm os serviços públicos numa completa rutura, como é exemplo a saúde e educação.

É PRECISO VALORIZAR E RESPEITAR OS AGRICULTORES

Na União Europeia, graças aos agricultores, temos não só segurança alimentar, como acesso a produtos agrícolas de elevada qualidade, produzidos no respeito de exigentes normas ambientais e de bem-estar animal. É essencial conseguirmos, em simultâneo, alimentos a preços acessíveis, sustentabilidade ambiental e um melhor rendimento dos nossos agricultores.

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL AO SERVIÇO DA PESSOA

A pessoa tem de ser o foco, estar no centro da decisão política.
Os valores europeus, a democracia, Estado de Direito, liberdade,
defesa da vida e da dignidade humana devem fundamentar e
orientar essa decisão. Também assim terá que ser – necessariamente
– no que diz respeito à Inteligência Artificial (IA). Nem
sempre notamos a sua presença, mas ela já influencia fortemente
as nossas vidas. A IA está a ajudar-nos a resolver alguns dos
maiores desafios à escala global, como o tratamento de doenças,
a redução das taxas de mortalidade em acidentes de viação, a
luta contra as alterações climáticas, a antecipação de ameaças
e a cibersegurança.

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