É urgente que Portugal saia da estagnação económica e social em que se encontra há décadas. Temos de criar riqueza, ser mais competitivos, mais produtivos e desenvolver todo o nosso território. Neste tempo concreto que vivemos, não faltam recursos para isso. No entanto estamos a ficar cada vez mais na causa da Europa em termos de criação de riqueza e cada vez mais dependentes dos fundos europeus – veja-se o nosso investimento público, que provém esmagadoramente de Bruxelas. Mas não são os fundos, nem a Europa que vão modernizar Portugal, reduzir a burocracia, acelerar as decisões judiciais, dar previsibilidade fiscal. Esse trabalho é da competência do governo nacional. Não podemos continuar a desperdiçar oportunidades. A geringonça adiou Portugal porque António Costa só acredita na estratégia do poder, e não no poder da estratégia. Não tem os olhos postos no futuro, pois só lhe interessa a sua sobrevivência política. Portugal precisa de melhor, e as eleições legislativas de 30 janeiro são a oportunidade de o conseguir. Portugal não pode esperar.