Artigos de Opinião

José Manuel Fernandes aborda diversas materias políticas da atualidade nacional e europeia.

Nova Geração: a protagonista da recuperação

Quando perguntamos aos Portugueses que conselho dariam aos mais jovens, é muito frequente ouvir: «que tenham juízo». Esta receita popular tem uma sabedoria e uma profundidade que, muitas vezes, nos passam ao lado. É o juízo – a sensatez aliada ao empreendedorismo – que cria a identidade e fomenta a prosperidade de cada nova geração. Por um lado, evitando que ela se perca. Por outro, permitindo que ela se encontre.

Combater a solidão

A pandemia Covid-19 e os seus impactos exigem de todos um contributo extraordinário. Esta é uma crise sem precedentes e que amplia a responsabilidade histórica da União Europeia e de cada um dos seus Estados-Membros.

Recuperar e Relançar

Não há culpa na pandemia Covid-19. Este é um choque simétrico que atinge todos os Estados-Membros da UE. No entanto, os efeitos económicos são assimétricos. Por isso, exige-se uma solidariedade de facto, ações concretas. É necessário recuperar e relançar a economia, evitar o aumento das disparidades regionais, contribuir para a convergência dos Estados-Membros.

Há dinheiro da UE!

A pandemia Covid-19 coloca a União Europeia num momento crucial de decisão. A escolha é simples: ou avançamos, enfrentando os efeitos negativos com uma solução conjunta, numa solidariedade de facto que se traduza em ações concretas; ou cada Estado-Membro fica entregue a si próprio e definhamos.

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Rio mais forte

A democracia constrói-se e reforça-se com debates e disputas eleitorais. É um valor europeu do qual não podemos abdicar. Para isso, a existência de partidos é essencial. Precisamos de alternativas para que todos se sintam representados e, se tal não acontecer, não é difícil criar um novo partido.
A democracia impõe regras e prazos a cumprir. Alguns, felizmente poucos, preferiam a tirania, a ditadura, só um a mandar, até porque dessa forma a decisão é mais rápida e há menos “tachos”. Não há democracia sem eleições. Depois de uma contenda eleitoral nacional, não deixamos de ser portugueses, de querer que o governo realize um bom trabalho, mesmo que o candidato em que votamos tenha perdido.

Portugal não pode esperar

É urgente que Portugal saia da estagnação económica e social em que se encontra há décadas. Temos de criar riqueza, ser mais competitivos, mais produtivos e desenvolver todo o nosso território. Neste tempo concreto que vivemos, não faltam recursos para isso. No entanto estamos a ficar cada vez mais na causa da Europa em termos de criação de riqueza e cada vez mais dependentes dos fundos europeus – veja-se o nosso investimento público, que provém esmagadoramente de Bruxelas. Mas não são os fundos, nem a Europa que vão modernizar Portugal, reduzir a burocracia, acelerar as decisões judiciais, dar previsibilidade fiscal. Esse trabalho é da competência do governo nacional. Não podemos continuar a desperdiçar oportunidades. A geringonça adiou Portugal porque António Costa só acredita na estratégia do poder, e não no poder da estratégia. Não tem os olhos postos no futuro, pois só lhe interessa a sua sobrevivência política. Portugal precisa de melhor, e as eleições legislativas de 30 janeiro são a oportunidade de o conseguir. Portugal não pode esperar.

O PSD e o interesse nacional

António Costa perdeu as eleições em 2015, mas criou a geringonça para impedir que o PSD formasse governo com Pedro Passos Coelho a primeiro-ministro. A geringonça não foi feita em nome do interesse nacional. O objetivo de António Costa foi sobreviver politicamente e, para isso, avançou para um acordo com partidos radicais. Portugal ficou adiado e a governação limitou-se a distribuir fundos europeus e a boa herança que tinha sido recebida.

Portugal, o orçamento e a geringonça

A discussão sobre o próximo Orçamento do Estado (OE) volta a provocar maior apreensão no País, como vem acontecendo nos últimos seis anos de governação socialista, sustentada na conhecida “geringonça” de esquerda, com a participação ativa de BE e PCP.
Com maiores ou menores dramatismos nos discursos inflamados dos partidos de esquerda e independentemente dos alertas do Presidente da República, a aprovação ou não da proposta de OE para 2022 continua a estar na exclusiva dependência da vontade e decisão de António Costa.

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