Artigos de Opinião

José Manuel Fernandes aborda diversas materias políticas da atualidade nacional e europeia.

JUNTOS VENCEREMOS

É nossa obrigação tudo fazer para salvar vidas humanas, prestar toda a ajuda humanitária possível e apoiar os refugiados.
É impressionante a onda de solidariedade dos europeus e, nomeadamente, dos portugueses. Nós sabemos que poderíamos ser nós. Mas, como sempre acontece, reagimos em vez de agirmos. Uma vez mais é também o medo que nos move.

Por um Portugal competitivo e coeso

Estamos excessivamente dependentes do orçamento da União Europeia. O relatório indica que Portugal é o país da UE que mais depende dos fundos comunitários para realizar investimento público. Cerca de 90% desse investimento é financiado através do orçamento europeu. O nosso Orçamento do Estado quase só cobre as despesas correntes e de funcionamento. Então e o investimento? Esta dependência é muito preocupante.

Portugal merece ter sucesso

O resultado do PSD é negativo. Não culpo Rui Rio. Está por demonstrar que outro líder tivesse melhor resultado. Não é de agora que o PSD tendo o melhor programa, capacidade de formar o governo de que Portugal precisa, não consegue passar a mensagem do que pretende. Com Pedro Passos Coelho, a esquerda conseguiu passar a ideia que estava a fazer cortes com prazer e a ir além da Troika. Com Rui Rio, o PS conseguiu passar a ideia de que o PSD não queria aumentar as pensões ou o salário mínimo. O PSD não precisa de se refundar ou de alterar a sua posição ideológica. O PSD precisa de ter estratégia e saber comunicar o que pretende para Portugal e para os portugueses.

DESAFIOS NO COMBATE ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Há que falar verdade aos cidadãos. Teremos de ter paciência, não se atingem objetivos no curto prazo, não se conseguem carros elétricos ou a hidrogénio de repente, não se podem fechar refinarias sem termos matérias primas alternativas, os aviões e os navios não terão de repente combustíveis “amigos” do ambiente, os edifícios não melhoram a sua eficiência energética no imediato, a implantação de um estratégia florestal, novos sumidouros de carbono demoram a ser concretizados.
Há que actuar com transparência para se evitar que à boleia de objetivos climáticos que todos defendemos se façam jogadas e negócios nebulosos.

VIRAR A PÁGINA

Virar a página é o desígnio do novo ano. Este desafio aplica-se a nível interno, com as eleições legislativas, e também no que diz respeito à União Europeia.
Em Portugal, no próximo dia 30 escolhemos os nossos representantes na Assembleia da República. O resultado ditará um novo Primeiro-ministro. António Costa parte para estas eleições esgotado e derrotado já que a promessa de que a “geringonça” significaria estabilidade caiu por terra e fomos obrigados a um acto eleitoral “fora de tempo”. Tenho a sensação de que António Costa está farto e a sonhar com o cargo de Presidente do Conselho Europeu. Portugal precisa de uma liderança focada no país, renovada, séria e competente.

O Euro não tem culpa

Defendo uma Europa aberta, solidária, segura, forte, competitiva e coesa. Capaz de vencer os desafios globais e de “exportar” os valores europeus como a democracia, o estado de direito, a liberdade, a defesa e a promoção da dignidade humana. Quero uma Europa geopolítica. Tal implica uma visão e estratégia comum, uma solidariedade de facto, executadas através de ações concertadas, coordenadas e partilhadas. Temos de preservar as nossas forças e raízes. Os Estados-membros e as regiões são diferentes entre si, e por isso temos como lema “unidos na diversidade”.

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HABITAÇÃO: MAIS UM PACOTE DE PROPAGANDA

Este “arrendamento à força” é mais um dos ataques do socialismo radical, bem à moda de Pedro Nuno Santos, cujas tropas permanecem presentes e ativas no governo. Seguindo a mesma lógica, o governo também declara guerra ao alojamento local, esquecendo-se que foi graças ao seu crescimento que muitos imóveis foram reabilitados e centros de cidades dinamizados, aumentando a segurança, consumo e riqueza dos cidadãos.

Fundos e PRR: não basta gastar

Não se pode traçar o caminho quando não se sabe o destino. Qual é o desígnio para Portugal? Quais são as metas que queremos atingir no nosso país, por cada região, em termos de competitividade, produtividade, aumento das exportações, educação, combate à pobreza, investigação? Não sabemos, porque não há planeamento, estratégia, e por isso não temos projetos prontos para avançar.

A razão está do lado dos professores

Os professores estão desanimados, tristes, desmotivados e revoltados. As reivindicações que fazem são justas e favorecem o interesse nacional. Os slogans como a “paixão da educação” podem servir para caçar – momentaneamente – votos, mas de nada servem se não forem acompanhados de ações concretas. Os professores assim como a generalidade dos portugueses estão fartos de proclamações.

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