Artigos de Opinião

José Manuel Fernandes aborda diversas materias políticas da atualidade nacional e europeia.

O PPD/PSD é a solução para Portugal

Luís Montenegro teve uma vitória muito expressiva nas eleições internas do passado dia 28 de Maio. Os militantes do PPD/PSD deram ao seu novo líder mais de 72% dos votos, o que demonstra um apoio forte, inequívoco e histórico. Este resultado obriga à paz interna e à união. Tal implica convergência e lealdade, mas obviamente não significa unanimidade ou pensamento único. O PPD/PSD é -sempre- mais rico quando debate e discute para melhor planear e decidir. É um resultado que surpreendeu uma vez que o concorrente foi Jorge Moreira da Silva, um quadro experiente e tecnicamente muito competente.

Sou Minhoto, Português e Europeu

Já estão disponíveis as publicações de 2022 dedicadas ao Minho e a Trás-os-Montes, em papel ou formato digital. A marca, o lema “Pela Nossa Terra” continua a conduzir estes livros através dos quais pretendo prestar contas aos eleitores, informar, ajudar a refletir, e a homenagear os principais agentes e motores de desenvolvimento do nosso território.
As publicações com 282 páginas têm em comum a parte europeia. Neste tronco comum, apresento e dou a conhecer temas relevantes, como o calendário de atividades do Parlamento Europeu, uma caracterização e perfil de cada Estado-Membro. Obviamente, o Quadro Plurianual e o NextGenerationEU têm capítulos a eles dedicados, assim como os programas europeus, os seus objetivos e respetivos montantes. A repartição por cada Estado-Membro dos montantes da Política de coesão e da agricultura, os montantes de cada Plano de Recuperação e Resiliência, constam das publicações.

Porque é que os extremos crescem?

Todos os ditadores são maus quer sejam de direita ou de esquerda. Nunca alinhei na simpatia, na desculpa dos excessos da extrema esquerda. No Parlamento Europeu, verifico que em mais de 90% das votações a extrema direita e a extrema esquerda votam no mesmo sentido. É sem surpresa que vejo, por exemplo, as posições do apoio do Partido Comunista Portuguesa à Rússia no que diz respeito ao ataque à Ucrânia.
Tenho dificuldade em explicar e encontrar as razões do crescimento dos extremos quer sejam de direita ou de esquerda. Ambos querem destruir a União Europeia.

Acorda Portugal

António Costa e os socialistas são ótimos na arte da farsa e do disfarce, na venda de gato por lebre, na manipulação dos números e na construção de narrativas que a realidade desmente. Foram eles que levaram Portugal à bancarrota, mas são eles que se autointitulam os homens das contas certas. Diminuíram o rendimento dos portugueses através de um brutal aumento de impostos, mas dizem que devolveram rendimentos. Apresentam um orçamento para 2022, onde os portugueses perderão rendimentos, mas dizem que não há austeridade, mas “apenas” contenção.

Os portugueses merecem uma boa governação

Portugal tem finalmente o novo Parlamento e Governo. Passados dois meses depois das legislativas, os eleitos e o governo tomaram posse. Agora, o que os portugueses precisam e merecem é de um bom governo. Não há desculpas para mais adiamentos, o governo tem maioria absoluta e muitíssimos fundos europeus. Como já várias vezes o afirmei, o Governo inicia a legislatura com todas as condições para executar o seu programa. Não tendo mais as desculpas de que não tem maioria ou de que lhe faltam recursos financeiros. Com o Plano de Recuperação e Resiliência (a bazuca) e o Quadro Financeiro Plurianual, Portugal dispõe de uma média diária de 23 milhões de euros até 2027.

SOBERANIA ALIMENTAR EM PERIGO

A União Europeia precisa de apostar na Independência Energética, Soberania Alimentar e na Defesa Comum. Com o ataque de Putin, a realidade europeia alterou-se por completo. Finalmente tornou-se claro aos governantes europeus que não podemos depender da Rússia em termos energéticos e que temos de investir na nossa defesa comum e na soberania alimentar.

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O Ensino Superior e a insensibilidade social do governo

Defendo a ascensão social de cada português independentemente do sítio onde nasça ou das condições financeiras da respetiva família. Para tal, a educação é fundamental. No entanto, o cenário atual é desanimador. Infelizmente, os professores têm sido – permanentemente – desconsiderados. No Ensino Superior há um claro desinvestimento por parte do governo. Os fundos europeus vão ajudando a camuflar a falta de aposta do governo na educação, sobretudo na área das infraestruturas. Há que sublinhar que a educação é uma competência nacional a que orçamento de estado teria de dar a devida resposta.

Incluir, combater a pobreza

A UE tem o estado social mais forte do planeta. É uma conquista que temos de preservar. Para isso, é essencial reforçarmos a nossa competitividade, criarmos riqueza. Os valores europeus que partilhamos obrigam-nos à solidariedade, a não deixar ninguém para trás. Estas frases não podem ser slogans. Têm de ser concretizadas. Tenho insistido na necessidade de consertarmos o elevador social. A pobreza não pode ser uma fatalidade, algo que – por vezes – se transmite de geração para geração.

Mudança para a igualdade

No dia 8 de março celebrou-se o Dia Internacional da Mulher e é obrigatório falar-se da violação de direitos fundamentais e do princípio da igualdade. As mulheres têm vencimentos inferiores ao dos homens, uma realidade agravada pelo facto de serem os homens quem ocupa mais cargos políticos e dirigentes, quer na administração pública, quer nas empresas.
Em Portugal, as mulheres recebem, em média, um salário bruto 13% inferior ao dos homens. No Índice Global de Disparidade de Género, o Fórum Económico Mundial coloca Portugal na 29.ª posição, num total de 146 países. A este ritmo será necessário mais de um século para eliminar as desigualdades de género no mundo, um balanço negativo no desempenho de Portugal.

É urgente melhorar o SNS

Nos últimos anos verificamos uma degradação crescente do nosso sistema nacional de saúde (SNS). Há caos nas urgências, constantes demissões de equipas de chefia e cirurgias urgentes atrasadas. O que ouvimos e lemos todos os dias são notícias como: “11 chefes de urgência geral apresentam demissão”, “Utentes de Loures estupefactos com fecho da urgência pediátrica do Hospital Beatriz Ângelo”, “Doentes à espera de internamento no Amadora- Sintra são quase o triplo da sua capacidade” … E poderia continuar a enumerar muitos outros títulos e notícias que a todos nos entristecem e preocupam. A realidade é chocante.

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