Decorrida a primeira volta das eleições e iniciado o percurso até à segunda volta, no dia 30 de outubro, é agora oportuno apresentar algumas reflexões, expectativas e lições.
Antes de mais, é de mencionar e valorizar o facto de a ida às urnas ter decorrido de forma ordeira e tranquila, sem suspeitas de fraude. Este dado não é propriamente uma novidade, visto que o sistema eletrónico de voto do Brasil, instalado há mais de 25 anos, tem dado provas da sua fiabilidade. As instituições do Brasil mostraram este fim-de-semana – mais uma vez – serem fortes e independentes, o que é de louvar. É por isso desejável e expectável que o ramo judiciário – e o Tribunal Superior Eleitoral em particular – continue a desempenhar o seu papel com absoluta imparcialidade e sem interferência de terceiros.